domingo, 22 de novembro de 2009

CONTRA CULTURA SEMPRE FOI MODA

Por Claudia dos Santos


Início de tudo

Na primavera de 1969, no auge da contestação jovem contra tudo e contra todos, o filme "Easy Rider" dá início ao movimento dos motociclistas. De capacete, jaqueta e calça de couro, e suas motos "Chopper", os personagens Billy e Wyatt dos atores Dennis Hopper e Peter Fonda, cruzam as estradas dos Estados Unidos, em busca da liberdade e encontram a realidade. O roteiro do filme, se torna base para todos os outros filmes, das décadas seguintes. Além claro, de influenciar o comportamento de milhões de pessoas até hoje.




Figurinos fashion

Na década de 80, Mat Dillon e Mickey Rourke marcam época com o filme "Selvagem da Motocicleta". Com briga de gangs em busca de jsutiça, bem típico da época. As pulseiras de couro fizeram o look personagem... e estão nas vitrinas de 2009.



Em 2007 "O motoqueiro fantasma" interpretado por Nicolas Cage, tem efeitos especiais maravilhosos que encantam os fãs das motos e do personagem Marvel. Os óculos Ray ban, de Jonhy Blase, entraram e sairam das telinhas com o poder de sempre!



Contra cultura dá lição de moda

Homens e mulheres, jovens, adultos e na mais madura idade, cultuam a liberdade que o vento no rosto, duas rodas e muita estrada pra percorrer, podem proporcionar.
O código visual deles é bem fiel as origens, mas não se tornam ultrapassados, porque absorvem a tecnologia e todos os beneficios que a industria da moda dispõe.
Se a aventura é chegar num lugar frio as jaquetas e calças de couro, vestem bem de "0 a 100" anos. E o que dizer da calça jeans com camisetas pretas para passear entre as tendas nos dias quentes dos festivais?

Independente da altura, peso e cor da pele ou do cabelo, a 40 anos os motociclistas se preocupam apenas em modernizar suas "peças coringas". Isto não é fantastico? Algumas tribos até atravessaram décadas, mas nenhuma que se compare as dos frequentadores dos moto clubes.

Neste último final de semana, o Moto Club Rota do Sol, de João Pessoa, organizou seu 10° festival, na praia de Tambau. E o que se registrou foram looks ideais para o clima litorâneo do nordeste brasileiro, sem perder as origens! E pra quem não acredita: Ei, contra cultura é moda!

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"O QUE OS OLHOS NÃO VEÊM, O CORAÇÃO NÃO SENTE"


Por Keiko Nagahama

É tão bom quando abrimos uma revista de moda ou apenas lemos uma manchete de capa que diz: “pesquisamos qual o vestido ideal para seu corpo” ou ainda, “veja as bonequinhas que vão ajudar você a escolher o look ideal”. Uau! Que máximo. Imediatamente desejamos ter aquele folhetim e vermos qual o modelito ideal para o nosso corpo. Mas não se engane, pois o que os nossos olhos veêm, nem sempre o coração sente ou nem sempre é o que queremos para o nosso corpo.


Nos apropriamos de uma frase muito conhecida do dito popular para refletirmos sobre como a mídia se apropria da moda e em muitas vezes engana nosso olhar “destreinado”. A manipulação da nossa sensibilidade é algo feito com tanta sutileza que não nos damos conta dos mecanismos subliminares embutido em cada artigo, matéria, editorial, etc.



Nossas mentes são treinadas para pensarmos em padrões de beleza fora da nossa realidade. Desejamos ter corpos magros e esguios, brancos, cabelos hiperlisos. Perfeitos?! Desde a disciplina Fundamentos da Moda, nos indagavámos sobre as questões de estilos, look ideal, corpos oval, triangular, retângulo e uma grande interrogação pairava em nossas mentes.



É fantástico quando nossa percepção acorda e salta, quando o nosso coração passa a sentir o que os nossos olhos veêm. É assim que nos sentimos após as aulas de Sociologia do Consumo e Mídia. Acordadas. Tem sido um choque de realidade surpreendente. Apesar de estarmos em um curso técnico, é interessante perceber a importancia da formação do pensamento crítico. Isso é algo que deve estar inerente na formação de todos os profissionais.


Hoje, apesar de estarmos a pouco tempo inseridas nessa discussão, percebemos o quanto a moda é um campo amplo para o debate de diversos assuntos, haja vista que, a nossa moda, a moda brasileira tem identidade própria e não pode ficar apenas restrita a poucas observações, distante de uma reflexão mais crítica.



A construção da roupa, de sua concepção até a confecçao, é algo fascinante, no entanto entendemos que moda não é só isso. Uma roupa já nasce com um propósito! Segundo, Wilame Lima, “roupas são sonhos que se concretizam. E como sonhos, devem transmitir essa idéia para quem compra ou quem veste”. Compremos sonhos, mas sejamos realistas diante das propostas que nos apresentam.

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Caimos na rede!

A internet é o meio de comunicação mais interativo até o momento. Já estando ao alcance de milhóes de pessoas em todo planeta, se tornou uma ferramenta poderosa de mídia.


Visando iniciar a discussão do conceito "Mídia e Moda" a professora Margarete Nepomuceno, nos apresenta como primeira avaliação, a criação de um blog. Espaço, como quase tudo na rede, onde se pode publicar textos e imagens, sujeitos apenas aos "olhos" de uma sublime censura, muitas vezes nem tão objetiva.

Nós (Keiko, Maira e Claudia), após brevíssima reunião, acreditamos que o título " Ei, tá na moda!" sugere chamar atenção dos leitores de que a mídia influencia a moda, o comportamento, a identidade e muitos fatos e fotos são desconhecidos ou passam despercebidos por aí.

Nesta etapa de nossa formação, construir e publicar um blog de moda sob a orientação, e para avaliação, de nossa literalmente Mestra, é um saudável desafio!

Caimos na rede!

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